AS 4 ÁREAS de GESTÃO que GARANTEM o LUCRO nos NEGÓCIOS

Hoje, vamos descobrir quais são as 4 áreas de gestão dos negócios que todos os empreendedores devem cuidar para o lucro não ir pelo ralo!

É na forma como gerenciam suas operações, finanças, processos e pessoas que está a diferença entre negócios que crescem e negócios que apenas sobrevivem.

Por isso, que muitos negócios, mesmo se esforçando muito, não conseguem ver o lucro aparecer. É como se as vendas nunca fossem suficientes para cobrir os gastos e gerar lucro.

Sem uma gestão eficiente, o lucro pode escapar pelos dedos, mesmo com vendas altas.

AS 4 ÁREAS de GESTÃO que GARANTEM o LUCRO nos NEGÓCIOS

A Gestão dos Negócios

Gestão de negócios é o coração de qualquer empresa bem-sucedida porque é através dela que todas as atividades da empresa são organizadas e otimizadas para alcançar os objetivos desejados. 

Uma boa gestão possibilita aos empreendedores terem uma visão clara de todas as áreas do negócio, identificar problemas antes que se tornem crises e aproveitar oportunidades.

Por exemplo, sem uma gestão eficiente, você pode desperdiçar recursos valiosos em processos ineficazes, enfrentando problemas de fluxo de caixa ou até mesmo perdendo clientes por falta de um bom atendimento. 

Gestão eficaz significa planejar, organizar, dirigir e controlar todas as funções dentro dos negócios para garantir que elas funcionem em harmonia.

Por isso, mesmo faturando alto, mas sem uma gestão eficiente, muitos negócios acabam não sendo sustentáveis.

E é aqui que entra a importância de entender a aplicar conceitos de gestão estratégica nas áreas chaves de uma empresa.

4 Áreas de gestão nos negócios

Chamamos de áreas chaves, as áreas essenciais para o funcionamento e sucesso dos negócios. 

Elas são como os pilares que sustentam a estrutura do negócio e cada uma desempenha um papel importante para o desenvolvimento e crescimento, por isso, devemos exercer uma forte gestão sobre elas.

Muito embora, para cada tipo de negócio, as áreas chaves podem ser diferentes, aqui vou tratar especificamente de 4, que são:

  • Gestão de vendas
  • Gestão Financeira
  • Gestão de Processos e, 
  • Gestão de pessoas

Se gerirmos estas quatro áreas de maneira eficiente o negócio terá lucro. Porque o lucro não acontece do nada, ele começa a partir de uma boa gestão.

O lucro acontece quando o negócio vende, quando gerimos o dinheiro de maneira eficiente, quando temos processos eficientes para entregar o que foi vendido e quando temos pessoas produtivas para tocar todos esses processos.

Então vamos começar a entender como a gestão destas 4 áreas chaves possibilita a geração de lucro nos negócios, começando pela gestão de vendas.

Porque afinal nenhum negócio sobrevive se não tiver vendas!

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Gestão de Vendas

E quando realizamos uma boa gestão na área de vendas é isso que acontece, vendas.

Mas para que as vendas contribuam com a geração do lucro é necessário que façamos a gestão focando em 3 aspectos essenciais: performance de vendas, ticket médio e volume de vendas.

A performance de vendas refere-se ao desempenho da equipe de vendas em relação às metas estabelecidas. Uma gestão eficiente começa com a definição de metas claras e alcançáveis. 

Por exemplo, se uma loja define uma meta mensal de vendas de 100 mil reais, a gestão deve acompanhar o progresso dessa meta diariamente. Isso pode ser feito através de reuniões de equipe, onde se analisam os resultados, se discutem estratégias e se ajustam às abordagens conforme necessário.

Uma ferramenta que auxilia na montagem de metas é a técnica SMART.

A técnica SMART de metas é uma metodologia que ajuda a definir objetivos de forma inteligente, específica, mensurável, atingível, realista e temporal. A sigla SMART é a junção das iniciais de cada um desses critérios em inglês. 

As metas SMART funcionam como checklists, pois cada meta é analisada em relação aos resultados esperados. Para aplicar a técnica, é preciso:

S (Específica): Definir o que será alcançado e os passos necessários para isso

M (Mensurável): Definir indicadores para acompanhar o progresso da meta

A (Atribuível): Designar um responsável pela realização da meta

R (Realista): Definir metas realistas, de acordo com os recursos disponíveis

T (Temporal): Definir um prazo para alcançar a meta 

Outro ponto de gestão na área de vendas é o ticket médio.

O ticket médio é o valor médio gasto por cada cliente em uma compra. Aumentar o ticket médio é uma das formas mais eficazes de proporcionar a geração de lucro a partir das vendas.

Vamos imaginar uma cafeteria. Se, em média, cada cliente gasta 10 reais, mas os atendentes são treinados para oferecer produtos adicionais, como salgados, bolos ou sobremesa, o ticket médio pode aumentar para 15 reais. Isso significa que, com o mesmo número de clientes, a receita pode aumentar em 50%. 

Agora tenho que falar do volume de vendas, mas não do volume de vendas simplesmente, mas a razão que existe entre o volume de vendas e a margem de contribuição.

Volume de vendas refere-se à quantidade total de produtos ou serviços vendidos em um determinado período. É uma métrica fundamental para qualquer negócio. 

No entanto, focar apenas no volume de vendas sem considerar a margem de contribuição pode ser um erro perigoso e vamos entender por quê.

Margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda de um produto e os custos variáveis associados a ele, como matéria-prima e mão de obra direta. Em outras palavras, é quanto cada unidade vendida contribui para cobrir os custos fixos e gerar lucro. 

Se não houver uma margem de contribuição satisfatória, mesmo um alto volume de vendas não será suficiente para garantir a lucratividade do negócio.

Para exemplificar, imagine uma padaria que vende pães a 5 reais cada. Se o custo variável por pão (ingredientes, energia, embalagem) for de 3 reais, a margem de contribuição é de 2 reais por pão. 

Se a padaria vende 1.000 pães por mês, o volume de vendas totaliza 5.000 reais, com uma margem de contribuição total de 2.000 reais.

Agora, se essa mesma padaria decide vender um tipo de pão premium a 10 reais, com um custo variável de 5 reais, a margem de contribuição sobe para 5 reais por unidade. 

Mesmo que o volume de vendas caia para 500 pães premium, a margem de contribuição total seria de 2.500 reais. 

Veja que mesmo a padaria vendendo um volume menor, mas com um produto que proporciona uma margem de contribuição maior, as vendas deixam mais dinheiro para colaborar com a formação do lucro.

Perceba que focar apenas no volume vendido pode ser enganoso e levar a decisões que prejudicam a saúde financeira dos negócios.

Uma gestão de vendas eficiente deve sempre buscar um equilíbrio entre volume de vendas e margem de contribuição, otimizando os recursos e garantindo que cada venda contribua mais e mais para o lucro do negócio. 

Leia Também: OS 3 TIPOS DE LUCRO NAS EMPRESAS

Gestão Financeira

A gestão financeira é o alicerce que sustenta todas as operações de uma empresa. Sem um controle rigoroso e uma visão clara das finanças, mesmo negócios mais promissores que faturam muito podem passar por dificuldades. 

E o primeiro aspecto que a gestão financeira deve se preocupar é o fluxo de caixa.

O fluxo de caixa é o movimento de dinheiro entrando e saindo do seu negócio. Ter um fluxo de caixa positivo significa que o negócio tem mais dinheiro entrando do que saindo, permitindo que as contas sejam pagas em dia, que se invista em crescimento e, claro, que se gere lucro.

Quando os negócios passam por dificuldades na gestão do caixa, começam a pagar as contas com atraso, o que gera mais despesas e diminui o lucro. Além disso, sem um bom gerenciamento do fluxo de caixa, os negócios podem acabar pagando mais caro por produtos e serviços contratados, aumentando os custos e, mais uma vez, interferindo no lucro.

Falando em custos, uma gestão financeira eficiente envolve analisar detalhadamente onde o dinheiro está sendo gasto e identificar oportunidades para reduzir custos sem comprometer a qualidade dos produtos ou a eficiência dos serviços.

Outro aspecto importante na gestão da área financeira é o planejamento financeiro.

Planejar financeiramente o futuro dos negócios inclui realizar orçamentos e projeções de receitas, custos e despesas. Isso é essencial para definir estratégias de vendas e produção que maximizem o retorno sobre os recursos aplicados no negócio.

Então, se quiser fazer uma gestão financeira que contribua com o lucro nos negócios:

  • Busque a redução dos gastos, revisando todas as despesas e custos fixos e variáveis para identificar oportunidades de corte ou renegociação de contratos, como aluguel ou fornecedores.
  • Crie e implante um orçamento empresarial comparando o orçado com o realizado e ajuste conforme necessário.

Ainda, é importante destacar que a gestão financeira deve trabalhar em sintonia com as demais áreas do negócio. Isso inclui analisar as melhores alternativas de investimentos, controlar gastos e implementar ações que tragam o melhor retorno financeiro e, sobretudo, lucro.

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Gestão de Processos

Para entendermos como a gestão de processos contribui para a geração de lucro nos negócios, precisamos visualizar as empresas como uma máquina, onde cada engrenagem, cada peça, representa um processo.

Quando todas as engrenagens funcionam perfeitamente, a máquina opera de maneira eficiente e gera lucro. No entanto, se uma engrenagem falha, toda a operação é prejudicada.

Cabe então, a gestão de processos mapear, analisar e otimizar todos os procedimentos dentro do negócio para garantir que eles sejam executados da maneira mais eficiente possível.

Para que possamos realizar vendas cada vez melhores, que deixem mais margem, e para que possamos gerenciar melhor as finanças, é necessário que o negócio tenha processos claros, definidos e em pleno funcionamento.

Voltando à área de vendas, quando o gestor define que precisa aumentar a performance das vendas, ele deve montar uma série de processos e procedimentos para atingir a meta. Ou seja, o processo define como as coisas devem ser feitas dentro dos negócios.

E assim, para que a meta essa meta se torne realidade, é necessário estabelecer: 

  • O que deve ser feito?
  • Por que deve ser feito?
  • Onde deve ser feito?
  • Quando deve ser feito?
  • Por quem deve ser feito?
  • Como deve ser feito?
  • Quanto será?

Essas perguntas seguem a metodologia 5W2H, que é uma ferramenta eficaz para a gestão de processos, pois permite organizar cada aspecto de um processo, assegurando que nada seja negligenciado. Aplicar essa ferramenta garante que todas as etapas sejam bem planejadas e executadas.

Perceba que, para qualquer processo funcionar adequadamente dentro do negócio, essas perguntas devem ser mais que respondidas, devem ser executadas.

A gestão de processos também passa pela padronização, para garantir que todos os colaboradores executem suas tarefas da mesma maneira, o que reduz erros, diminui o desperdício e aumenta a eficiência, e tudo isso colabora para a geração de lucro.

Por exemplo, imagine uma empresa de logística que precisa garantir que as entregas sejam feitas no prazo. Ao padronizar o processo de coleta, a roteirização e entrega pode-se reduzir o tempo gasto em cada etapa e assim melhorar a satisfação do cliente e reduzir custos com retrabalho ou atrasos.

Quando conseguimos a partir de uma gestão de processo eficiente garantir que cada procedimento seja bem definido, padronizado e otimizado, não só aumentamos a eficiência operacional, mas também maximizamos a utilização dos recursos, impulsionando o lucro e garantindo o crescimento do negócio.

Gestão de Pessoas

Para tudo isso que vimos até agora funcionar de maneira eficiente é necessário que as pessoas sejam bem geridas, afinal, por trás de cada processo bem-sucedido, há pessoas engajadas, competentes e motivadas. Sem uma equipe bem gerida, até os melhores processos podem falhar.

Um dos principais aspectos na gestão de pessoas é a contratação e retenção de talentos. Contratar as pessoas certas para as funções certas não só aumenta a produtividade, mas também reduz custos com treinamento e turnover. 

Imagine o impacto de ter funcionários que dominam suas funções e permanecem na empresa, evitando custos de recontratação e novos treinamentos.

Contudo a gestão de pessoas não se resume à contratação, ela envolve também capacitação contínua. Investir em treinamento e desenvolvimento profissional garante que os colaboradores estejam sempre atualizados com as melhores práticas e técnicas para serem aplicadas aos negócios.

Por exemplo, uma equipe de vendas que recebe treinamentos regulares sobre novas técnicas de venda, atendimento ao cliente, produtos e serviços que vende, tendências de mercado, entre outros, será mais eficaz em fechar negócios, aumentando o volume de vendas e o ticket médio.

Da mesma forma, profissionais bem treinados na área de produção contribuem para uma produção mais eficiente sem desperdícios e falhas, minimizando o tempo de inatividade e os custos de manutenção que possam comprometer o lucro. 

Outro fator que não pode ser ignorado é a avaliação de desempenho

Ter um sistema de avaliação justa e regular ajuda a identificar talentos, áreas de melhoria e a planejar a progressão de carreira dentro da empresa. Isso não só melhora a performance individual, mas também a coletiva, impactando diretamente na produtividade e no lucro.

Avaliações regulares permitem que a empresa reconheça e recompense os esforços dos colaboradores, mantendo-os motivados e engajados.

A gestão de pessoas deve estar alinhada com a visão e os objetivos estratégicos da empresa. Quando os colaboradores entendem como seu trabalho contribui para o sucesso geral do negócio, eles se sentem mais valorizados e motivados a contribuir para o crescimento e a lucratividade. 

Isso cria um ciclo virtuoso: colaboradores engajados e bem treinados impulsionam o sucesso do negócio, que, por sua vez, pode investir mais em seus colaboradores.

Portanto, a gestão eficiente de pessoas é essencial para transformar todos os esforços em processos, vendas e finanças em resultados lucrativos e sustentáveis.

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Lembre-se, a gestão eficiente das áreas chave como vendas, finanças, processos e pessoas é o segredo para transformar o potencial de lucro nos negócios. 

Agora, pare por um momento e pense: o que você pode fazer hoje para melhorar a gestão em cada uma dessas áreas?

Quais processos você pode otimizar? 

Onde pode reduzir custos? Como pode motivar melhor sua equipe? 

As respostas a essas perguntas convertidas em ação, são o ponto de partida para uma transformação real no seu negócio.

Cada ação, por menor que pareça, pode contribuir significativamente para o sucesso dos negócios. Não se trata apenas de grandes revoluções, mas de ajustes contínuos e consistentes.

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