Hoje vamos conhecer 5 decisões fundamentais que todo candidato a empreendedor precisa tomar antes mesmo de abrir um negócio.
São decisões que vão impactar diretamente na jornada empreendedora e serão cruciais para o sucesso do futuro negócio.
Não perca tempo e conheça quais são os primeiros e corretos passos que você deve dar para começar um negócio da maneira correta.
O sonho de se tornar empreendedor
Imagine ter liberdade de definir seus horários, ter maior controle sobre a sua carreira e potencial de ganhos ilimitados!
Esse é o sonho de muitos profissionais que desejam se tornar empreendedores!
Mas, como transformar esse sonho em realidade? Como dar os primeiros passos com segurança e evitar erros comuns no início da jornada?
E como garantir que esse sonho não se transforme em frustração?
Para isso a primeira decisões que os empreendedores precisam tomar é:
Validar sua ideia de negócio
Validar a ideia de negócio, significa responder a uma pergunta fundamental:
O negócio realmente se justifica para a sociedade ao ponto de investir tempo e dinheiro nele?
Ignorar essa pergunta é o primeiro passo para o fracasso e isso acontece porque muitos empreendedores se apaixonam pela própria ideia e ignoram a realidade do mercado.
Investem tempo, energia e dinheiro em um negócio sem futuro, e o sonho se transforma em pesadelo, que em muitos casos deixa sequelas por muito tempo, tanto financeira, quanto familiar.
Para evitar essa armadilha, você precisa agir com a razão, e não com a emoção. Antes de abrir as portas, faça uma pesquisa de mercado. Descubra se existe demanda para o seu produto ou serviço, quem são seus potenciais clientes e como você pode se diferenciar da concorrência.
Lembre-se: você está construindo um negócio para o futuro, e um futuro sólido se constrói com bases sólidas.
Com a ideia de negócio validada, o próximo passo é…
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Decidir como será a foma de atuação no mercado
Existem três caminhos principais: atuar como autônomo, como profissional liberal ou como empresário.
Cada uma tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha depende do seu tipo de negócio, dos seus objetivos e da sua estratégia.
Então vamos conhecer cada um deles!
Começo com Autônomo
Ser autônomo significa trabalhar por conta própria, sem vínculo empregatício com empresas. Dessa forma, você possui total autonomia financeira e profissional, não assumindo o papel de um funcionário efetivo. Pode exercer, inclusive, atividades em casa.
Geralmente o empreendedor vai atuar como pessoa física, ou seja, sem constituir uma empresa.
A principal vantagem dessa forma de atuação é que possui menos burocracia, pois basta ir na prefeitura da sua cidade e se registrar como autônomo para aquela atividade que ele deseja empreender.
Por outro lado, tem desvantagens, como impostos mais altos, por causa do ISS e do IRRF. Normalmente, se o rendimento mensal do empreendedor for maior do que 5 mil é mais vantajoso atuar como pessoa jurídica.
Outra desvantagem é não transmitir uma imagem tão profissional quanto seria se fosse uma empresa devidamente constituída. Além disso, alguns clientes, especialmente grandes empresas, podem preferir contratar empresas formalizadas, o que limita as oportunidades para autônomos.
Profissional liberal
Os profissionais liberais, como médicos, advogados e engenheiros entre outros, geralmente atuam de forma independente, prestando serviços especializados. Eles têm suas próprias regras e órgãos reguladores, como a OAB para advogados, CRM para os médicos, CREA para os engenheiros e por aí vai.
Os profissionais liberais podem atuar em seus próprios consultórios ou escritórios ou em terceiros, podendo inclusive prestar serviços para mais de uma empresa ao mesmo tempo.
A principal desvantagem é quanto a tributação, que é muito parecida com os autônomos.
Empresário
Ser empresário significa abrir uma empresa, o que traz mais profissionalismo, acesso a crédito e possibilidade de crescimento. Mas exige mais burocracia, investimentos e responsabilidades. É a opção ideal para quem busca construir um negócio sólido e escalável.
Caso você opte por empreender como empresário, que inclusive é a minha sugestão, você precisará tomar a próxima decisão.
Qual tipo de empresa constituir
Essa é a hora de escolher o tipo de empresa ideal para o seu negócio. Existem diversas opções disponíveis, e cada uma tem suas particularidades. Então, vamos explorar as principais opções e entender as diferenças entre elas.
MEI (Microempreendedor Individual)
O MEI é a opção mais simples e fácil de abrir, ideal para quem está começando e tem um faturamento anual de até 81 mil reais. Com o MEI, você pode emitir notas fiscais, ter acesso a benefícios previdenciários e pagar impostos de forma simplificada. Porém, NEM TODAS AS ATIVIDADES PODEM SER ENQUADRADAS COMO MEI, além da RESTRIÇÃO AO VALOR MÁXIMO DE FATURAMENTO.
Empresário Individual
Nesta modalidade, você é o único dono do negócio, e seu patrimônio pessoal responde por eventuais dívidas da empresa. É uma opção com certa burocracia, porém é uma opção para empreendedores que NÃO podem ser MEI, ou por causa da atividade ou por causa do faturamento.
Sociedade Limitada Unipessoal (SLU)
Essa modalidade de empresa é similar ao Empresário Individual, mas com responsabilidade limitada ao capital social declarado. É uma boa opção para quem busca proteger seu patrimônio pessoal.
Sociedade Limitada (LTDA)
Já para quem possui sócios, a LTDA é a opção mais comum. Essa modalidade de empresa é chamada assim porque cada sócio tem responsabilidade limitada ao percentual da sua participação na empresa. Ela é ideal para quem busca compartilhar os riscos e as decisões do negócio.
Escolher o tipo de empresa certo é fundamental, pois impacta diretamente na sua responsabilidade, na sua capacidade de investimento e, principalmente, no seu regime de impostos.
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Qual regime tributário enquadrar o negócio
E essa é mais uma decisão crucial que pode impactar diretamente no lucro do negócio. O regime tributário define como os negócios vão pagar impostos para os governos municipal, estadual e federal.
Uma vez que você possui um negócio legalizado, se você faturar (vender e emitir nota fiscal) vai pagar impostos. O percentual deste pagamento está diretamente ligado ao tipo de regime tributário que seu negócio está inserido.
Existem diferentes opções, e a escolha certa pode fazer uma grande diferença no seu bolso. Então vamos conhecê-las:
O MEI
Se você optar pelo MEI, o regime tributário já está definido, é o regime do Simples Nacional, mas de forma ainda mais simplificada, com a isenção de vários tributos e uma taxa mensal fixa, que inclui INSS, ICMS ou ISS, dependendo da sua atividade. Simples e prático assim!
O LUCRO REAL
No regime tributário do lucro real, os impostos são calculados com base no lucro real da empresa auferido pela contabilidade. Basicamente uma parte dos tributos são pagos sobre as vendas realizadas e outra parte sobre o lucro do negócio.
O lucro real é especialmente vantajoso para empresas com alto faturamento e muitas despesas, pois permite abater os custos na hora de calcular os impostos sobre o lucro.
O LUCRO PRESUMIDO
Nesse regime tributário, os negócios pagam uma parte dos impostos com base nas suas vendas, e a outra parte com base numa presunção de lucro feita pelo governo.
Funciona assim!
O governo define uma porcentagem de lucro para cada ramo de negócio. Por exemplo, digamos que para o seu ramo, o governo presume um lucro de 32%.
Isso significa que, para cada 100 reais vendido, o governo presume que você teve um lucro de 32 reais. E é sobre esse valor presumido que você vai pagar os impostos sobre o lucro.
Normalmente, o Lucro Presumido é vantajoso para empresas com poucas despesas e com faturamento entre 150 mil e 250 mil por mês.
O SIMPLES NACIONAL
E agora chegamos no regime tributário queridinho da maioria dos empreendedores. Ele é famoso pela simplicidade: você paga todos os seus impostos em uma única guia, sem complicação!
Mas, para se enquadrar, o negócio precisa ser uma micro ou pequena empresa, com faturamento anual de até 4,8 milhões, e a sua atividade precisa estar entre as permitidas pelo Simples.
A cobrança do imposto é realizada de acordo com o enquadramento da atividade da empresa em uma das tabelas e dentro da tabela, a alíquota do imposto varia de acordo com o faturamento acumulado nos últimos 12 meses.
E para garantir que as decisões que você precisou tomar até agora foram as melhores, a próxima escolha é estratégica para o futuro do negócios.
Escolher uma contabilidade de confiança
Uma boa contabilidade não se limita a preencher papelada e gerar guias de pagamento. Ela te orienta desde o processo de abertura do negócio, te ajuda a escolher o melhor regime tributário e garante que você cumpra todas as obrigações legais, evitando dores de cabeça com o Fisco.
Sem uma contabilidade, você corre o risco de cometer erros, perder prazos e acabar pagando multas e juros desnecessários. Além disso, você perde tempo precioso com burocracias que poderiam ser dedicadas a atividades mais estratégicas do seu negócio.
E a boa notícia é que hoje em dia é possível utilizar os serviços de contabilidades e online com qualidade, responsabilidade e preços justos, especialmente para quem está começando.
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E aí, você viu que uma decisão acaba influenciando em outra e outra e assim seu negócio vai ganhando forma.
Mas validar sua ideia, escolher como atuar no mercado, definir o tipo de empresa, o regime tributário ideal e contar com a ajuda de uma contabilidade, são apenas algumas das muitas decisões que um negócio vai exigir do empreendedor.
Mas acredite: cada passo dado com planejamento e estratégia te aproxima do sucesso nos negócios!
E para que você tenha um negócio bem sucedido a gestão financeira é um ponto crucial. Por isso, conheça os cursos e treinamentos online da Treina Mais, focados nas finanças dos negócios. Inclusive preparei um curso gratuito chamado “aprendendo gestão financeira”, com mais de 25 vídeo aulas. Para se inscrever clique no link abaixo.
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